A morte brutal de Ana Clara Firmino da Silva, de apenas 12 anos, chocou a cidade de Maravilha, no interior de Alagoas, e resultou na prisão de três pessoas. A Polícia Civil informou que as detenções ocorreram após os suspeitos apresentarem versões conflitantes sobre o caso.
A jovem foi esfaqueada na noite de 2 de janeiro na porta de sua casa, ficando com a faca cravada nas costas. Um adolescente de 17 anos que estava com ela também foi atacado, mas conseguiu sobreviver.
Entre os presos estão um jovem de 20 anos, considerado o principal suspeito, além de um homem de 22 anos e sua namorada, de 25 anos. Segundo informações policiais, os três estavam em um veículo modelo Gol quando se aproximaram das vítimas.
O crime, que pode ter sido motivado por ciúmes, ainda é alvo de investigações. De acordo com o delegado Carlos José Melro, que inicialmente atuou no caso, o principal suspeito tinha um envolvimento amoroso com Ana Clara.
O casal que estava no carro alegou que o jovem de 20 anos desceu do veículo, cobriu o rosto com a camisa e esfaqueou as vítimas, alegando ciúmes por desejar manter um relacionamento com a menina. Por outro lado, o acusado negou essa versão, afirmando que os três cometeram o crime durante uma tentativa de assalto.
As investigações foram encaminhadas ao delegado titular de Maravilha, Edvaldo Menezes, que dará continuidade ao caso. Documentos e provas já foram enviados à Justiça, que analisará as informações e os depoimentos conflitantes.
Ana Clara era filha do radialista Ailton Silva, que, em meio à dor, fez um apelo público por justiça. Ele destacou a crueldade do ato que tirou a vida de sua filha, uma jovem cheia de sonhos e planos para o futuro.
