Ela tinha apenas 45 anos, sonhos simples e um futuro pela frente. Mas o que aconteceu dentro daquele quarto de motel, na zona oeste do Rio de Janeiro, mudou tudo — e deixou o Brasil em choque.

A cidade fervilhava em sua rotina agitada quando, de repente, uma notícia cortou o ar como uma sirene ao longe.
Thais de Souza Passos, recepcionista, moradora do Rio, foi encontrada morta em circunstâncias que, desde o início, cheiravam a algo errado. Era madrugada. E nada mais seria comum depois disso.
A princípio, o caso foi registrado como um acidente. Mas bastaram as primeiras horas da investigação para que o suposto “acidente” ganhasse contornos sombrios.
Ao lado dela no momento da tragédia, o namorado. Ele afirma que tudo não passou de um episódio infeliz, um acidente banal. Mas a frieza do discurso esbarra nos dados do Instituto Médico Legal, que apontam o contrário:
A Delegacia de Homicídios assumiu o caso. Os investigadores, que inicialmente tratavam o episódio com cautela, agora trabalham com a possibilidade concreta de feminicídio. A palavra ainda não foi usada oficialmente, mas circula nos bastidores da investigação com peso e urgência.
A polícia analisa o histórico do casal, ouvindo vizinhos e pessoas próximas. E o que emerge dessas conversas é preocupante. Há relatos de brigas, de tensão constante, de episódios de agressividade.