O caso das gêmeas siamesas que passaram por uma cirurgia de separação no dia 10 de maio trouxe à tona não apenas a complexidade médica envolvida, mas também o profundo amor e a esperança da família.

Infelizmente, a história não teve um final feliz, pois uma das meninas, Kiraz, não resistiu às complicações e faleceu nove dias depois do procedimento. Vamos explorar mais sobre essa experiência e o que ela representa.
Nascidas na cidade de Igaraçu do Tietê, localizada no interior de São Paulo, Kiraz e sua irmã Aruna eram unidas pelo tórax, abdômen e bacia, compartilhando o fígado e possuindo três pernas ao todo.
A cirurgia de separação, que exigiu a colaboração de mais de 40 profissionais, durou impressionantes 19 horas. Esse tipo de procedimento é extremamente complexo e envolve riscos significativos, tanto para os médicos quanto para os pacientes.
Durante a espera, a família manteve um espírito de fé e esperança, como expressou o pai, Alessandro, em uma entrevista à revista Crescer: “Estamos confiantes! Sempre colocando Deus na frente para que ele seja as mãos dos médicos no momento da cirurgia”.
Os meses que antecederam a cirurgia foram repletos de preparativos meticulosos. A equipe médica trabalhou arduamente para garantir que tudo estivesse pronto para o grande dia.
Isso incluiu a colocação de expansores de pele, uma técnica que ajuda a preparar o corpo para o fechamento após a separação. Esse processo não é apenas técnico, mas também emocional, pois a família viveu um mix de ansiedade e esperança ao longo do caminho.